Olho as estrelas, a lua e o nascer do sol, em busca de direção. Paro e tento ouvir o barulho do curso d'água mais próximo, para que o essencial não me falte. Preparo-me para partir, e no abraço de despedida - de repente - encontro. E percebo - nada falta, tudo transborda. E cada um só pode transbordar a si - me transbordo em excessos, gargalhadas e anseios. E já não sinto falta daquilo que transborda 'nada', e espalha ausência.
A falta me ensinou - é ali que se descobre o óbvio: quando nada falta, tudo transborda.
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